Escrever sobre delivery e restaurantes é, para mim, quase como revisitar uma jornada cheia de perguntas simples e ideias prontas que ouço diariamente. Depois de tantos anos nesse universo, percebo que muitos ainda enxergam o delivery como algo secundário, ou só um complemento para a operação tradicional. Será que ainda faz sentido pensar assim em 2024?
Por que delivery virou protagonista?
Anos atrás, eu mesmo via o delivery como um extra. Porém, ao acompanhar de perto restaurantes de vários perfis, percebi que muita coisa mudou. Hoje, há estabelecimentos que faturam mais vendendo para entrega do que atendendo em salão. Isso não é um caso isolado. Pesquisando dados do setor, identifiquei situações em que o delivery representa acima de 60% do faturamento. A virada aconteceu porque o consumidor está diferente, mais prático e com uma rotina acelerada.
Eu mesmo já presenciei operações em que, se não fosse pelo delivery, a conta não fecharia. Ouvi relatos de gestores dizendo, surpresos: “O salão anda vazio, mas o telefone e os aplicativos não param." Isso deixa claro como o setor se reinventou: o delivery deixou de ser extra e virou parte central do negócio.
Quebrando o mito: “Para crescer, só abrindo outra loja”
Outro tabu frequente é a crença de que, para aumentar vendas, é preciso abrir uma nova unidade. Ouço muito esse discurso. No entanto, operar várias marcas sob o mesmo teto com a mesma equipe, sem precisar investir em aluguel e reforma, é uma realidade que encontrei recentemente por meio de iniciativas como a MultiKitchen.
Ao utilizar uma cozinha já existente para operar diferentes cardápios, é possível multiplicar o faturamento aproveitando o que já está consolidado.
Vi exemplos práticos desse modelo: restaurantes que, ao licenciar novas marcas, passaram a ofertar pizza, hambúrguer, comida saudável e até doces, mantendo tudo sob a mesma gestão. No fim do mês, o resultado surpreendeu: com o mesmo custo fixo, o faturamento cresceu acima do esperado, sem complicações administrativas.
Aproveitar o potencial do espaço é inovar sem arriscar tudo.
Estratégia: não basta estar nos aplicativos
Muita gente acredita que colocar refeições nos apps de entrega resolve tudo. Mas só aparecer lá não garante sucesso. É necessário planejar: escolher boas marcas, estruturar cardápios atrativos, precificar bem e cuidar da reputação. Vi muitos casos em que a ausência de método levou a avaliações ruins e queda de vendas.
- Invista em treinamento da equipe para garantir padrão de qualidade.
- Tenha fornecedores homologados e negocie boas condições de compra.
- Fique atento às promoções e campanhas dos aplicativos, elas fazem diferença.
- Monitore a experiência do cliente, respondendo sempre as avaliações.
A MultiKitchen, por exemplo, oferece apoio desde o contato com fornecedores até treinamentos e identidade visual das marcas licenciadas. Isso faz toda a diferença, principalmente para quem quer crescer sem perder o controle da gestão.
É seguro operar múltiplas marcas no mesmo endereço?
Conheci operadores resistentes à ideia de adicionar mais marcas: “Será que não vou bagunçar meu processo?”, perguntavam. Mas o que vi ao observar operações assistidas foi o contrário. Com cardápios bem amarrados, embalagens padronizadas e uso eficiente do espaço, o processo ficou ainda mais organizado. O segredo está no método – e em respeitar o limite da estrutura e equipe.
O modelo da MultiKitchen, que permite operar até dez marcas em uma só cozinha, mostra que é possível diversificar sem criar confusão. Isso porque todo o suporte operacional está incluso: desde os treinamentos até a escolha de fornecedores e o suporte no relacionamento com plataformas de delivery.
Com método, expandir de forma segura é mais simples do que parece.
O licenciamento de marcas e seus benefícios
Outra dúvida que sempre surge é sobre o licenciamento de marcas para delivery. Vale a pena? O que vejo é que, ao licenciar, o operador não precisa se preocupar em criar um conceito do zero. Recebe suporte completo, cardápios testados, identidade visual pronta, treinamentos e acompanhamento constante.
- Redução de riscos – não é preciso criar cardápio do zero.
- Entrada imediata em segmentos de alta demanda.
- Economia de tempo e dinheiro com marketing e materiais prontos.
- Suporte para negociações com aplicativos e fornecedores.
Já acompanhei estudos de caso em que o faturamento mensal dobrou após a inclusão de novas marcas licenciadas. Operadores relatam menos preocupação e mais tempo para focar na operação, porque já têm todos os processos padronizados.
Licenciar é trazer experiência e resultado para dentro do negócio rapidamente.
Gestão centralizada e controle: um novo olhar sobre delivery
Gerenciar várias marcas pode parecer assustador à primeira vista. Mas, com sistemas de gestão centralizados, relatórios integrados e controle de estoque unificado, o processo se torna mais simples do que gerir vários pontos físicos.
Hoje, observar operações com múltiplas marcas e pedidos vindos de vários aplicativos é um cenário comum para mim. Quando a base está bem organizada, os resultados aparecem: equipes engajadas, menos desperdício e maior aproveitamento das oportunidades dos marketplaces.
Quando a cozinha vira central de marcas, o negócio cresce junto.
Conclusão: Seu restaurante pode ir muito além do que imagina
O delivery não é mais um extra. Ele é parte fundamental da receita dos restaurantes modernos – e pode ser ainda mais útil quando aliado ao modelo de licenciamento de marcas e gestão inteligente. Como venho acompanhando de perto, soluções como a MultiKitchen apresentam caminhos para crescer com menos risco e mais retorno, aproveitando tudo o que já existe.
Se ficou curioso para descobrir como transformar sua própria cozinha em uma central de múltiplas marcas, vale conhecer melhor as soluções que mostrei aqui. Não deixe o preconceito limitar o seu negócio, nem fique preso a ideias antigas. O futuro já chegou, e pode estar logo aí do lado.
Perguntas frequentes
O que significa restaurante multikitchen?
Restaurante multikitchen é aquele que opera várias marcas e cardápios diferentes em uma mesma cozinha, usando a mesma equipe e estrutura física. Ele pode oferecer, por exemplo, hambúrguer, comida saudável e sobremesas, tudo a partir de um único espaço, integrando o controle e ampliando o alcance no delivery.
Quais os maiores tabus sobre delivery?
Em minha experiência, os principais tabus são: achar que delivery é só complemento e que público prefere comer fora; acreditar que é preciso abrir novas lojas para crescer; pensar que é impossível administrar várias marcas em uma só operação; ou ainda imaginar que tudo depende exclusivamente de promoções nos aplicativos. A atualidade mostra que entrega se tornou parte central e pode ser estratégica para qualquer restaurante.
Delivery é mais caro que restaurante?
Nem sempre. Os custos variam conforme operação, taxas de aplicativos e modelo de negócio. Porém, ao trabalhar com múltiplas marcas no mesmo espaço, gastos com aluguel, equipe e energia são diluídos, tornando a operação mais vantajosa em termos de proporção entre faturamento e despesa. O segredo está no controle dos processos e na escolha de parceiros certos.
Como escolher o melhor serviço de delivery?
Procuro sempre analisar a experiência do usuário, as condições de taxa, o suporte ao operador e as possibilidades de visibilidade dentro da plataforma. Isso inclui avaliar promoções, integração com sistemas e facilidade de acompanhamento dos pedidos. No caso de soluções como a MultiKitchen, o suporte operacional e o acesso a condições especiais com marketplaces já estão incluídos no modelo.
Vale a pena pedir comida por aplicativo?
Sim, vale, principalmente pela praticidade, variedade e velocidade. Os aplicativos permitem experimentar comidas diferentes e comparar preços e avaliações sem sair de casa. Além disso, muitos restaurantes focam em garantir boa qualidade justamente por saberem que cada avaliação pode impactar seu negócio na plataforma.
